Prisão de letras

Sempre que podiam
As letrs lhe fugiam
Bastava uma oportunidade
E elas lhe scapavam
Queriam pertencer ao mundo
Conhecer a beleza de uma rima
Mas por algua razão
Seu dono adava sem inspiração
Não sabia omo usá-las
Tampouco como odená-las
E toda vez que entava
Era insegur o suficiete para publicá-ls
Asim, aqui e acolá uma conseguia escapar

a, e, m, n, c, r, t, o, n, a, s

Mas lá vinha o seu dono
Fazendo um enorme esforço para guardá-las em seu lugar
Não estava pronto para libertá-las
Ainda não estava livre pra imaginar

 

Wait for it…

Eu tendo a ficar depressivo em momentos aleatórios da vida e por tempo igualmente indeterminado. Fico cabisbaixo, sem me dar muita atenção e incrivelmente minha percepção do mundo que me cerca cresce numa mágica exponencial. Fico calado, num canto qualquer, vendo tudo e todos, evitando contatos visuais e qualquer situação que me force a dar mais do que um “bom dia”. Esse não é um fenômenos recorrente, e das vezes que ocorreu poucos foram aqueles que perceberam, e, quando os poucos que me realmente me percebiam vinham falar comigo sobre isso, magicamente esse momento tão raro me escapava das mãos. Como se só valesse a pena se ninguém pudesse me ver e eu fosse um terceiro-observador alheio àquele mundo que insistia em continuar, mesmo sem a minha encenação.

Nesse meu “tal momento” eu começo a perceber olhares e expressões por todo canto, que me pergunto se aquilo existia desde sempre ou se passou a existir somente quando passei a notar. Infelizmente nunca saberei a resposta, já que ao ser tirado desse momento nada disso fará alguma importância pra mim até que, em algum outro momento aleatório, e volte a esse estado. É estranho descrevê-lo, não sinto raiva ou rancor, mesmo quando acham que deveria, não sinto vontade de me matar (se é o que estão pensando haha), muito menos fico triste. Só fico alheio a tudo aquilo que está ao meu redor, participando de uma maneira diferente e não usual. Ao seus olhos eu posso parecer um anti-social, e talvez daqui há alguns anos eu até sinta o mesmo ao reler esse texto, mas o que posso falar dele agora é que me é útil, talvez você deveria tentar o mesmo.

É, eu tendo a ficar um pouco depressivo em momentos aleatórios. Falando nisso, já falei que hoje é meu aniversário?! It’s my birth… wait for it… day! Birthday!! Parabéns pra mim! \o/

Pra não acabar as tradições das frases pós posts:

“Why God, why?! We had a deal! Let the others grow old, NOT ME!” (Joey de Friends)

Tô ouvindo… #01

Participo de um fórum de cinema, o Cinema em Cena, e costumo fazer umas mini-reviews do que ando ouvindo na seção de música do fórum. Como esse é um blog pessoal, resolvi compartilhar com qualquer que acompanhe ou que caiu aqui acidentalmente. Devo fazer dessa uma nova série pro blog =B

Jason Mraz – Life Is Good – EP

De tanto ouvir “I’m Yours”, acabei enjoando e criando um certo preconceito contra o Mraz. Daí por indicação, baixei o segundo CD dele “Mr. A-Z” e vi que o cara além de cantar bem tem letras bacanas, tipo “Geek in the Pink” e “Wordplay”, aliás se tem uma palavra que define a música dele é essa, wordplay (jogo-de-palavra). Esse EP tem 5 músicas, nem todas inéditas, gravadas pelas turnês nos EUA, é uma mistura de pop agradável, com um pouco de jazz, funk(não o carioca06) e rock n’ roll.

1. Freedom Song (Live)
2. San Disco Reggaefornia (Live)
3. Up (Live) tem uma pequena homenagem aos Beatles
4. What Mama Say (Live)
5. Coyotes (Live) 

Em ordem de preferência: 5,4,2,3,1

Artista: The Kooks
Título: Konk
Gravadora: Virgin/Astralwerks
Ano de Lançamento: 2008
The Kooks – Konk
The Kooks é uma banda de indie rock britânica. Ouvindo uma ou outra música já dá pra sacar as influencias dos caras: The Beatles, Rolling Stone, Bob Dylan. Esse é o segundo CD da banda, e pra mim o melhor, dá pra deixar ouvindo over and over. Cumpre bem o papel de trilha sonora pra qualquer atividade, do tipo que uma ou outra música te chama a atenção e tu aperta o replay pra ouvir com mais atenção. Apesar de tudo, um pop de alta qualidade, vale a pena pra quem curte um pop a la indie rock. Quem quiser conhecer o estilo da banda, desse album eu indicaria primeir: “Mr. Maker”, “Do Wanna”, “Gap” e “Always where I need to be”. 

Tracklist
1. See The Sun
2. Always Where I Need To Be
3. Mr. Maker
4. Do You Wanna
5. Gap
6. Love It All
7. Stormy Weather
8. Sway
9. Shine On
10. Down To The Market
11. One Last Time
12. Tick Of Time

Minha ordem:
5>3>4>10>2>9>11>6>11>1>8>12
Novo CD da Duffy que saiu final de novembro. Recomendadíssimo pra quem curte um soul jazz misturado com pop. Apesar de preferir o primeiro CD dela, “Rockferry”, esse ainda tá acima da média do que se tem feito por aí. Ele tem menos baladas que o primeiro, mas acho que o primeiro tinha mais hits, mas é bem provável que faça tanto sucesso quanto o primeiro, de público e crítica. Tem umas músicas bem bacanas de se ouvir, com letras criativas (como a de My Boy) e que encaixam bem com a voz dela, que muitos acham estranha, mas eu adoro08

Músicas:

  1. My Boy
  2. Too Hurt to Dance
  3. Keeping My Baby
  4. Well Well Well (1º single do CD – Clipe)
  5. Don’t Foresake Me
  6. Endlessly
  7. Breath Away
  8. Lovestruck
  9. Girl
  10. Hard for the Hear